O diabetes é uma doença crônica que afeta mais de 500 milhões de pessoas no mundo. A doença crônica ocorre quando o corpo não produz ou não consegue usar de forma eficiente a insulina, um hormônio que ajuda a controlar o nível de açúcar no sangue. O tratamento exige cuidado e em algumas situações aplicações diárias de insulina, mas uma novidade pode transformar essa realidade vivida por milhões de pessoas no mundo.
Recentemente, um grupo de cientistas australianos divulgou um estudo que pode levar à cura do diabetes. A pesquisa, publicada na revista científica Nature, mostrou que dois medicamentos usados para tratar o câncer podem regenerar células beta pancreáticas, que são responsáveis pela produção de insulina.
Os cientistas testaram a combinação dos medicamentos em células doadas por uma criança e um adulto com diabetes tipo 1. Em 48 horas, as células voltaram a produzir insulina.
A pesquisa ainda está em fase inicial, mas os cientistas acreditam que é possível aplicá-la em pessoas. Se isso de fato se confirmar, essa descoberta poderá revolucionar o tratamento do diabetes.
Os medicamentos, já aprovados para humanos, usados na pesquisa são o ácido valpróico e o decitabina. O ácido valpróico é usado para tratar convulsões e alguns tipos de câncer, como o câncer de mama e o câncer de ovário. A decitabina é usada para tratar leucemia, linfoma e mieloma múltiplo.
A pesquisa foi liderada pelo Dr. Mark Smythe, do Baker Heart and Diabetes Institute, na Austrália. O Dr. Smythe e sua equipe acreditam que os medicamentos funcionam ativando um processo chamado reprogramação celular. Esse processo transforma células-tronco adultas em células beta pancreáticas.
Os cientistas ainda precisam realizar mais testes para confirmar a eficácia e a segurança do tratamento. No entanto, os resultados da pesquisa são promissores e abrem novas esperanças para as pessoas com diabetes autoimune.
A descoberta australiana é um grande passo no caminho para a cura do diabetes. Se os testes forem bem-sucedidos, esse tratamento poderá revolucionar a qualidade de vida de quem convive com a doença, permitindo que as pessoas com diabetes tipo 1 vivam sem a necessidade de injeções de insulina.
A notícia encheu de esperança milhares de pessoas com diabetes no mundo. inclusive esse colunista que ficou emocionado e esperançoso com a nova descoberta.
Fonte: Portal IG/ Foto: Freepik
fonte original do Montanhas Capixabas