Foto meramente ilustrativa
A Justiça foi feita em relação a um crime chocante em Cachoeiro de Itapemirim. No último dia 12, no Fórum Desembargador Horta Araújo, os jurados consideraram Rogério Marques Francisco culpado pelo assassinato do próprio irmão, com pedrada na cabeça.
O crime aconteceu em 9 de fevereiro, no bairro Recanto, e o criminoso foi preso no mesmo dia. Ao ser abordado pelos policiais, apresentou identificação falsa, ilícito que o levou a nova condenação no mesmo julgamento. O juiz Bernardo Fajardo Lima, da 1ª Vara Criminal, o sentenciou a penas que somadas superam 17 anos de prisão.
Pelo assassinato, foram estabelecidos 16 anos, nove meses e 18 dias de reclusão em regime fechado. O motivo torpe e a crueldade empregada na execução contribuíram para que a pena alcançasse tal patamar. E pela falsa identidade, a pena é de 4 meses em regime semi-aberto.
Rogério, réu confesso, já estava preso desde o dia do crime e assim permanecerá, mesmo que sua defesa recorra da condenação. O juiz considera que deixá-lo em liberdade representaria riscos para a sociedade. Além dos crimes pelos quais foi condenado, ele tem antecedentes criminais que incluem tráfico e roubo.
Os jurados não descartaram que o acusado tenha praticado o crime sob o domínio de violenta emoção, logo após a injusta provocação da vítima. Pelo contrário, entenderam que o homicídio ocorreu por motivo torpe, vez que praticado por discussões relacionadas a herança patrimonial. Também ressaltaram o meio cruel, haja vista que a vítima foi atingida por pedrada até desfalecer, o que lhe imprimiu sofrimento.
O CRIME
O homicídio aconteceu por volta das 19h do dia 10 de fevereiro, na rua Antônio da Costa, no bairro Recanto, em Cachoeiro de Itapemirim.
fonte original do Jornal Fato
