O iminente aumento do valor do IPTU a partir de 2025 é um dos temas recorrentes no debate pré-eleitoral em Cachoeiro de Itapemirim. O ex-prefeito Carlos Casteglione (PT), novamente postulante ao cargo, também se manifestou sobre o assunto. Também o vereador Léo Camargo, pré-candidato pelo PL abordou o tema em entrevista ao FATO Podcast.
O objetivo de Casteglione, caso seja eleito, é postergar qualquer reajuste, por um ou dois anos, período que considera suficiente para tomar pé da situação.
O recadastramento e a atualização da Planta Genérica de Valores, que começou a vigorar em 2021, por exigência do Tribunal de Contas do Estado do Espírito Santo.
A Prefeitura fez o levantamento após quase duas décadas, período em que as características de muitos imóveis mudaram – algumas edificações sequer existiam.
O impacto da cobrança sobre as novas bases gerou reclamações e boa parte do aumento foi contida com descontos de até 90%.
Diante disso, Casteglione acredita ser possível costurar junto ao TCEES o referido prazo e, com tal segurança, apresentar projeto de lei com esse objetivo à Câmara Municipal.
“Estou convencido que precisa rever o processo de levantamento dos dados, que está incompleto, já que faltou a visita técnica individual aos imóveis para conferir as características internas, previsto no código tributário”, diz Casteglione.
Auditoria
Em entrevista ao FATO Podcast, o vereador Léo Camargo também defendeu o adiamento de reajuste, e garantiu que, caso eleito. “Vamos rever o IPTU de Cachoeiro. E seremos transparentes. Se tiver que diminuir, vamos diminuir”, assegura.
O pré-candidato promete realizará auditoria no serviço da empresa contratada para realizar o serviço, feito por altimetria, sem visita aos domicílios. Diz que vai olhar desde o contrato, pois, desconfia, a empresa foi criada com o único objetivo de realizar esse serviço no município, pois, assegura, foi criada meses antes e deu baixa no CNPJ pouco depois.
fonte original do Jornal Fato