A Secretaria da Saúde (Sesa), por meio do Instituto Capixaba de Ensino, Pesquisa e Inovação em Saúde (ICEPi), recebeu, na última semana, a oficina de planejamento da turma sudeste para a elaboração do Curso de Especialização em Educação Popular em Saúde, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
O evento aconteceu nos dias 06 e 07 de junho, no auditório do ICEPi, em Vitória, e contou com a participação de representantes do Ministério da Saúde (MS), da Fiocruz, do ICEPi, de movimentos sociais e de instituições dos estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo.
O objetivo da oficina foi conhecer a proposta da especialização e promover a interação entre os atores da região Sudeste envolvidos na construção do curso, que apontaram as necessidades locais.
A abertura foi feita pelo superintendente do Ministério da Saúde no Espírito Santo, Luiz Carlos Reblin; pelo diretor do ICEPi, Fabiano Ribeiro; pela coordenadora-geral de Articulação Interfederativa e Participativa do Ministério da Saúde, Maria Rocineide Ferreira da Silva; e pela coordenadora-adjunta do Núcleo de Educação Popular, Cuidado e Participação na Saúde (Angicos) da Fiocruz, Dandara Macedo.
“A diretriz do Ministério da Saúde é que nos aproximemos cada vez mais dos estados e dos territórios. E os espaços de participação da sociedade são muito mais do que apenas institucionais, são a discussão da organização dos serviços de saúde, a compreensão dos motivos do adoecimento das pessoas e de como intervir para que elas não adoeçam. Não podemos pensar só na cura”, disse Luiz Carlos Reblin.
Para Fabiano Ribeiro, a presença de atores sociais e a articulação com os territórios para a construção da especialização é fundamental. “Na Saúde, temos a perspectiva de formar os trabalhadores no serviço e também estamos pensando na gestão do trabalho”, destacou o diretor.
Ainda na mesa de abertura, Maria Rocineide Ferreira da Silva explicou que sempre foi um desejo do campo da Educação Popular realizar iniciativas mais conectadas com todas as regiões do País. “Esse momento é para discutir uma especialização aos nossos moldes, promovendo um encontro de sentidos e a oportunidade de conhecer vozes que foram silenciadas, mas que nunca deixaram de falar. O curso pode ser um reconhecimento desses saberes”, completou.
No mesmo sentido, Dandara Macedo reforçou a alegria de realizar a oficina do Sudeste no Espírito Santo. “Isso demonstra o compromisso da gestão em investir em processos formativos”, frisou.
Atividades
Durante os dois dias de atividades, foram discutidos temas como as lutas populares para a garantia do direito à saúde e a defesa da democracia; os desafios da implementação da Política Nacional de Educação Popular em Saúde (PNEPS-SUS); e as experiências das Especializações em Educação Popular.
Os participantes apresentaram trabalhos em grupos sobre como o curso pode servir de estratégia para fortalecer a Educação Popular no Estado e qual é o público-alvo prioritário. Agora, a Fiocruz dará continuidade às oficinas regionais para a construção conjunta da especialização.
Fonte: Assessoria de Comunicação da Sesa
fonte original do Montanhas Capixabas