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Conheça o cachoeirense que faz história no Campeonato Carioca

 Fotos: Arquivo Pessoal

Quando Nova Iguaçu e Flamengo pisarem no gramado do Maracanã, no próximo dia 30, para o jogo de ida da final do campeonato Carioca 2024, um sonho iniciado em Cachoeiro de Itapemirim estará se concretizando.

O capitão do Nova Iguaçu, Gabriel Barbosa Pinheiro, de 26 anos, é natural do município capixaba e chega ao ápice, até aqui, de uma carreira promissora. Mas sua trajetória no futebol começa muito antes.

Aos 12 anos Gabriel participava da escolinha de futebol do bairro Basiléia

Em Cachoeiro, ainda garoto, participou das escolinhas do bairro Basiléia, onde residia, e do João Carlos. Mais tarde, em 2012, fez um teste no Flamengo, justamente o adversário de agora. Porém, não foi selecionado.

Seguindo a trejetória, aos 16 anos, atuava no time de Duque de Caxias, RJ

Mesmo com o percalço, Gabriel não desistiu. Posteriormente, no mesmo ano, foi selecionado pelo Duque de Caxias. Ele permaneceu no time carioca até 2014.

O jogador, com 19 anos de idade, no Americano, time de Campos dos Goytacazes

Em 2015, retorna para Cachoeiro. No final daquele ano, fez novo teste. Dessa vez, no Americano, onde atuaria até 2020. “O clube me formou e me profissionalizou. Eu tenho uma identificação enorme”, reconhece.

Após esse primeiro período em terras cariocas, Gabriel foi para Goiás. No estado entre 2020 e 2022, defendeu o Boa Esporte.

Em 2022, retorna ao Rio de Janeiro, ao Nova Iguaçu, onde permanece desde então. “Um clube pelo qual eu tenho muito carinho. Que me abraçou e no qual sou muito feliz”, declara.

De acordo com o jogador, o time carioca tem estrutura para crescer. “Hoje está fazendo história dentro do Campeonato Carioca”, afirma.

Para Gabriel, fazer parte desta história é gratificante. “O menino que saiu de uma cidade pequena, de uma cidade do interior, hoje chega a um dos maiores campeonatos estudais”, celebra.

Sempre em Cachoeiro

Apesar de atuar no Rio de Janeiro, Gabriel Barbosa Pinheiro volta com frequência a Cachoeiro de Itapemirim, onde mantém uma casa. Na cidade, o jogador tem fortes laços afetivos. Seus pais e amigos residem no município.

Há dez anos, o jovem do bairro Basiléia conheceu em sua terra natal a esposa Jéssica Macedo. Para a companheira, a fase atual de capitão do Nova Iguaçu representa o reconhecimento pelo esforço do marido.

“Me sinto emocionada por vê-lo conquistar e viver algo tão incrível e inédito na sua carreira. Vejo a sua dedicação diária, responsabilidade e profissionalismo dentro e fora de campo, por isso ele tem sido honrado por Deus”, afirma Jéssica.



Inspiração

Assim como milhões de meninos de todo o Brasil, Gabriel sempre sonhou em ser jogador de futebol. O amor pelo esporte vinha de casa. Através de seu pai, José Maria.

Atualmente dono de uma borracharia, ele, assim como o filho, foi jogador. Atuou no clube cachoeirense Estrela do Norte.

Inspirado por seu maior ídolo, o pai, e contando com talento dentro de campo, o capitão do Nova Iguaçu alcança seus objetivos. Agora, com a visibilidade nacional, é Gabriel a inspiração para outros garotos da cidade que sonham com carreira de destaque no futebol.

Sonho realizado

Para o capitão e zagueiro, alcançar as finais – após dominar o Vasco em duas partidas, com um empate em 1×1 e vitória por 1×0, no último domingo – representa a realização de um sonho. “Após o peso da classificação, é hora de desfrutarmos dessa final da melhor maneira possível”, comenta Gabriel.

Depois da partida de ida, que será realizada no próximo dia 30, no Maracanã, no dia 6 de abril, os finalistas se enfrentam de novo, no mesmo estádio. Será a decisão do campeonato, que reúne os dois times com melhor campanha.

De um lado, o Flamengo, invicto, que só tomou um gol na competição, justamente do Nova Iguaçu – na ocasião o rubro-negro atuava com time alternativo. De outro, a sensação do campeonato e do futebol brasileiro neste início de temporada.

Será o próximo capítulo desta saga. E se novamente o Nova Iguaçu surpreender outro gigante, caberá ao cachoeirense Gabriel a honra de erguer o troféu, o que coroaria, ainda mais, uma trajetória que já é histórica.

fonte original do Jornal Fato

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