Divulgação
O Governo do Espírito Santo, reforçando a importância da cafeicultura para a economia, assinou investimento recorde de R$ 8,5 milhões em pesquisa e desenvolvimento sustentável do café. Este é o maior investimento já feito no Estado e um dos mais significativos do país para esse fim.
O programa, chamado Inovagro, visa a promover avanços tecnológicos e sociais que impulsionem a inovação e o desenvolvimento sustentável na cafeicultura capixaba.
O governador Renato Casagrande enfatizou a importância do investimento em qualidade e sustentabilidade na produção de café, destacando que o estado é líder em investimentos proporcionais em inovação e pesquisa agrícola.
O Inovagro busca subsidiar políticas públicas estratégicas no campo da agricultura, soluções tecnológicas e sociais que estimulem o setor.
O secretário de Agricultura, Enio Bergoli, ressalta que o investimento em pesquisa e conhecimento é essencial para o desenvolvimento sustentável do setor.
Rodrigo Varejão, diretor-geral da Fapes, destacou o sucesso do programa iniciado em 2023 e a continuidade dos esforços com o novo aporte de recursos.
Os projetos incluem a implementação de práticas sustentáveis em milhares de propriedades, o papel das mulheres na cafeicultura, o combate a doenças como o câncer dos ramos do cafeeiro e a monitorização de previsões em cultivos mistos de café e mãe.
Além disso, há avaliação de políticas públicas e resultados de projetos anteriores.
Presidente do Cecafé, Márcio Cândido Ferreira citou o interesse global na cafeicultura capixaba, evidenciado durante eventos internacionais.
O investimento atual não apenas agrega valor econômico, mas também ambiental e social, colocando o Espírito Santo em destaque mundial.
Investimentos:
Sustentabilidade da cafeicultura capixaba
1) EXTENSÃO
Cinco projetos
R$ 5,45 milhões
Principais metas:
– 8.070 propriedades com currículo de sustentabilidade implantado;
– 92 unidades de referência em sustentabilidade;
– 99 unidades demonstrativas (irrigação e manejo, microterraceamento, cultivares, pós-colheita);
– 239 dias de campo, dias especiais ou cursos;
– 68 missões técnicas ou participação em feiras.
2) PESQUISA
Cinco projetos
R$ 1,45 milhão
Cancro dos ramos:
– Etiologia;
– Epidemiologia;
– Marcadores moleculares de clones;
– Seleção Massal.
Mosca-das-frutas:
Coffea canephora como hospedeiro
3) MULHERES
Um projeto
R$ 838 mil
Principais metas:
– 1.000 cafeicultoras atendidas;
– 130 cursos, treinamentos e oficinas;
– 10 excursões técnicas;
– Realização do primeiro concurso estadual de cafés de mulheres;
– Unidade móvel de treinamento
4) MONITORAMENTO
Um projeto
R$ 851 mil
Principais metas:
– 90 Projetos (2020-2022)
– 11 Projetos novos (2023 ->)
– Dashboard
– Mapeamento de UDs e URs
– Monitoramento e Avaliação de políticas públicas
fonte original do Jornal Fato