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O deputado estadual e pré-candidato a prefeito de Vitória Capitão Assunção foi preso na noite desta quarta-feira (28). A notícia foi confirmada pelo Partido Liberal (PL), sigla a qual o parlamentar é filiado. De acordo o presidente estadual do partido Magno Malta, no momento da prisão o político encontrava-se em uma igreja.
O pedido de encarceramento foi feito pelo Ministério Público do Espírito Santo (MPES) ao ministro Alexandre de Moraes. De acordo com o órgão, Assunção teria descumprido a medida cautelar de não utilizar as as redes socias.
A prisão
A requisição ao Superior Tribunal Federal (STF) foi feita em janeiro do ano passado. Ontem, o deputado prestou depoimento na sede da Polícia Federal, em São Torquato, Vila Velha. Em seguida, passou por exames no Departamento Médico Legal (DML), em Vitória.
Posteriormente, foi para o quartel da Polícia Militar, em Maruípe, na capital capixaba. No local, passou pela corregedoria.
Por fim, foi transferido para o presídio militar, onde foi colocado sozinho em uma cela.
Repercussão
O presidente do PL-ES, o senador Magno Malta, se pronunciou por um vídeo e posteriormente por uma nota oficial do partido.
Para o parlamentar, a detenção ocorre por “ativismo judicial” resultante das críticas feitas por Capitão Assunção ao STF e por se opor a vacinação da Covid-19.
O político afirma que o PL-ES não está ciente do mandado de prisão e tampouco dos motivos que levaram a determinação.
Ainda segundo ele, a sigla continuará ao lado do deputado estadual e condena veemente a prisão.
Pronunciamento polêmico
Em feveiro do ano passado, Capitão Assunção causou polêmica ao retirar por cerca de quatro minutos a tornozeleira eletrônica. O episódio ocorreu durante um pronunciamento no plenário da Assembleia Legislativa capixaba.
Durante o discurso, o parlamentar criticou o Poder Judiciário e o Ministério Público estadual. Além de debochar do equipamento de monitoramento, que utilizava desde 15 de dezembro de 2022.
Capitão Assunção era monitorado por decisão do ministro do STF Alexandre de Moraes. A determinação veio após o parlamentar ser alvo de uma operação da Polícia Federal (PF), realizada no Espírito Santo, Acre, Amazonas, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Rondônia, Santa Catarina e Distrito Federal.
fonte original do Jornal Fato