Sob a presidência do deputado estadual Wellington Callegari, o PL anunciou na noite de quinta-feira (22) o que já se esperava: o vereador Léo Camargo é o novo pré-candidato do partido a prefeito de Cachoeiro. Ele entra na lacuna aberta com a desistência de seu companheiro de Câmara Municipal, Júnior Corrêa, que agora pretende se dedicar ao sacerdócio e se tornar padre, depois de encerrar o mandato ao final do ano.
A oficialização da pré-candidatura ocorreu em transmissão ao vivo pela internet, mas também contou com a presença de alguns filiados e simpatizantes in loco. Juninho Corrêa não compareceu. O senador Magno Malta, presidente estadual do partido, foi muito exaltado pelo presidente municipal e pelo pré-candidato, apesar da ausência, provavelmente por conta de compromissos em Brasília.
Tudo ocorreu como o esperado. Callegari reforçou que o PL não se mistura com partidos de esquerda, citando PT, PSB e PDT. Diz, por outro lado, que o PL aceitaria sem problemas conversa com partidos de direita, dentre os quais cita Novo e PP. Essa, reforça, é uma orientação nacional.
E também deu sua opinião sobre as pré-candidaturas que considera de Centro, como as do deputado estadual Allan Ferreira (Pode) e Diego Libardi (Republicanos), que não estariam prontos ao embate com as “ideologias de esquerda”. “Os discursos dos candidatos de esquerda e de centro serão idênticos”.
Segundo ele, o centro se assemelha à esquerda ao se omitir de embates. Cita um “absurdo”, ao qual, crê, quem não é conservador não se oporia: a exigência em vigor, nas escolas municipais, de que as crianças estejam vacinadas contra a covid-19. “Ser centro é não querer sujar as mãos. É sempre querer ser simpático”.
Já Léo Camargo disse que planejava sua campanha para ser o vereador mais votado da história de Cachoeiro, que estava empenhado na campanha de Júnior Corrêa, mas que também tinha, há anos, o sonho de se tornar prefeito de Cachoeiro. Por isso, decidiu aceitar o chamado feito por Callegari e Magno para a “missão”.
fonte original do Jornal Fato