Texto: Julio Huber
Um rapaz de 30 anos morreu eletrocutado, na tarde de ontem (10), após sofrer uma descarga elétrica quando realizava um trabalho na empresa em que trabalhava, que fica em Soído de Baixo, Marechal Floriano. José Augusto Viana foi atendido por uma equipe do Samu, mas não reagiu aos estímulos. Um helicóptero foi acionado e chegou até o local, mas o jovem já estava morto.
Irmão do rapaz morto, o mecânico eletricista Heirones Viana informou que José Augusto estava fazendo um trabalho extra de reforma nas dependências da empresa. Ele estaria lixando uma base metálica, a preparando para pintura. “A estrutura está descoberta e molhada devido à chuva. O técnico de segurança me informou que de repente a estrutura ficou energizada, causando o eletrocutamento dele”, contou.
De acordo com Heirones, outro funcionário que estava trabalhando com seu irmão havia recolhido todas as ferramentas e a extensão elétrica que eles estavam usando. Isso me fez pensar que algo tinha de errado na utilização de ferramentas elétrica num local molhado e também não sabemos das condições das ferramentas utilizadas”, disse.
Segundo o mecânico eletricista, uma equipe do Samu chegou cerca de 20 minutos após o acidente. “Eles fizeram quatro desfibrilações e usaram injeção de adrenalina tentando reanimar ele por uma hora, mas nas palavras da médica do atendimento, ele parecia estar respirando, mas não tinha pulso e não ventilava. A conclusão dela foi de que ele estava morto antes mesmo do atendimento”, lamentou o irmão.
Heirones falou que a empresa onde seu irmão trabalhava possui brigadista treinados e certificados pelo Corpo de Bombeiros. “Não sabemos como foi esse atendimento antes da chegada do Samu”, comenta. O corpo de José Augusto foi recolhido por uma funerária. Na manhã deste domingo (11), o corpo dele estava seguindo para o Departamento Médico Legal (DML) de Cachoeiro de Itapemirim.
Em nota, a empresa informou “está prestando toda a assistência à família do prestador de serviços e que está contribuindo com os órgãos responsáveis, porém ainda não sabemos o que, de fato, ocorreu”. A família ainda não definiu horários do velório e do sepultamento, que provavelmente será na igreja da comunidade de Santa Maria.
fonte original do Montanhas Capixabas