Cacá Lima
Cachoeiro de Itapemirim dá mais um passo rumo ao investimento na geração de energia solar. Esta semana, a equipe do Banco de Desenvolvimento do Espírito Santo (Bandes), em parceria com o Instituto de Planejamento e Gestão de Cidades (IPGC), apresentou resultados do estudo de viabilidade do projeto de uma usina solar fotovoltaica para o prefeito Victor Coelho, secretários e equipe técnica.
Em seguida, o banco capixaba dá início à etapa de desenvolvimento da modelagem do projeto de estruturação de uma parceria público-privada (PPP), por meio do ES Inteligente, programa de parcerias e concessões públicas coordenado pelo Bandes.
Nos últimos anos, a busca pelo investimento em fontes de geração de energia renovável tem crescido exponencialmente no Brasil. De acordo com a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), a geração solar aumentou 64,3% em 2022 em comparação com o ano anterior. Isso demonstra a responsabilidade e a preocupação dos estados e negócios brasileiros em desenvolver projetos que garantam a sustentabilidade ambiental em consonância com a economia.
Coordenador do Núcleo de Gestão de Concessões e Parcerias do Bandes, Vilker Zucolotto Pessin afirma que o projeto representa um passo importante para um futuro de desenvolvimento e modernização de Cachoeiro de Itapemirim, com benefícios econômicos, sociais e ambientais.
“Hoje é um dia de celebração com a conclusão de uma fase crucial do estudo desta usina em Cachoeiro de Itapemirim. De acordo com os estudos de viabilidade, espera-se uma economia de 45,31% para os cofres públicos, após a implementação da usina”, destaca.
Antes da parceria público-privada ser instituída, é necessária a realização de uma série de estudos de viabilidade para o projeto. Esses estudos são cruciais para avaliar a viabilidade e a sustentabilidade dos projetos, abordando aspectos técnicos, legais, ambientais e econômicos e, consequentemente, a geração de benefícios para a população local.
Os estudos de Cachoeiro de Itapemirim foram concluídos e apresentaram resultados que demonstram a possibilidade de aplicação do projeto no município. Em caso de aprovação, o segue para as etapas de consultas e audiências públicas, uma oportunidade para que o Bandes, IPGC, município, sociedade civil e o setor privado discutam o projeto.
“Diante dos custos energéticos enfrentados pelo município, essa iniciativa representa uma virada estratégica, promovendo não apenas uma gestão de recursos mais eficiente e inteligente, mas também avançando no desenvolvimento de energias renováveis. Além disso, o projeto está em perfeita sintonia com as diretrizes ESG, garantindo benefícios ambientais, econômicos e sociais expressivos para toda a comunidade de Cachoeiro de Itapemirim”, acrescenta Pessin.
fonte original do Jornal Fato